quarta-feira, 27 de setembro de 2006

Outra Fanfic III

Paredes escuras. Ask Me. O estrobo piscando sem parar. Candy. Gritos ensandecidos. Boys Don´t Cry. Cigarro. Killing Moon. Bruno vai se envolvendo e repara que, realmente, dançar é muito mais fácil do que imaginava. Tainted Love. Sombras se movendo ao ritmo cadenciado. Sweet Dreams. Suor. Personal Jesus. Ele se empolga cada vez mais e parece esquecer que está em um local lotado. Grove Is In The Heart. Gelo seco. Ligth My Fire. Sente-se como quando era pequeno e ficava sozinho na sala de casa dançando sabendo que não havia ninguém para rir dele. Lips Like Sugar.

- AAAAAAÊÊÊÊÊÊ!

O grito traz Bruno de volta a consciência e ele repara que seus companheiros de pista estão comemorando. Sem entender direito, olha ao redor e então um calafrio o atinge como um soco no estômago. Eles estavam cercados por garotas! Mas isso não era nada demais. Elas pagam mais barato para entrar, lógico que teria mais mulheres que homens. Isso não queria dizer que os caras fizeram algo e...

Umas das garotas começa a se atracar com o Henri e logo ele sai da roda e vai para um dos cantos da pista. Ainda pensando que levar o papo a sério era bobagem, resolve desencanar e continuar dançando. Mas eis que alguns instantes depois é Zloth que se retira devidamente acompanhado. Bruno vira-se para Leósias e nota que o mesmo não está nem aí e continua dançando. É aí que ele repara em uma bela garota olhando em seus olhos! Assim que ela percebe que reparou, começa dançar cada vez mais perto dele. Logo já estão praticamente com seus narizes encostados e então ela coloca suas mãos nos ombros dele.

(continua...)

segunda-feira, 25 de setembro de 2006

O uivo e o grito xamanico.

Vesti minha aramadura.
Coloquei meu elmo sagrado.
Apanhei meus objetos de poder.
E estou pronto para a luta.

Sou o Xamã Invisivel.
Sou o Guerreiro da Lua.
Sou o Magista Egoista.
E nada...nada...vai me afrontar!

Rufei os tambores com a tribo.
Uivei meus cânticos mágicos.
Pintei o corpo com meu sangue.
E olhei sua foto...uma vez mais.

Estou em milhões de lugares.
Na frente do meu exercito na rede.
Milhões de luzes escarlates.
Me levam de um pc ao outro.

Está feito.
Está feito.
Ninguém à minha frente.
Ninguém às minhas costas.

Sei o que quero.
E sei que eu tenho.
Sei o que faço.
E não me arrependo.Jamais.


Que a Terra nos seja leve.

sexta-feira, 22 de setembro de 2006

Outra Fanfic II

Estação São Joaquim. Mais um cigarro é aceso. Ainda faltam cinco minutos para o horário combinado, mas mesmo assim o rapaz parece impaciente. Estava com um casaco preto, cabelos cuidadosamente espetados com gel, coturno e óculos escuros. Tinha feito dezoito anos semana passada e pela primeira vez iria ao Madame Satã, uma das baladas góticas mais tradicionais de São Paulo. Mas não era isso que o deixara tenso. Pelo menos não só isso. Tinha tomado um pé na bunda da namorada e ainda não havia engolido a idéia de voltar a ser solteiro. E também havia conhecido uns caras bem estranhos, para dizer o mínimo. Tinham algumas idéias diferentes acerca de religião, política, filosofia, enfim, sobre a realidade. Diziam que tudo não passava de construção coletiva e que por isso mesmo poderia ser desconstruído. Mais de uma vez falaram que mais dia menos dia iriam mostrar como. Aí o chamam pra ir numa... balada? Bem, ele queria ir nesse tal de Madame fazia um tempo já e...

- Bruno?

O rapaz leva um susto! Estava tão absorto em seus pensamentos que não percebeu eles se aproximando. Eram três e desses ele só reconhecia o do meio. Cabelos ligeiramente revoltos penteados para trás, usando suíças e óculos vermelhos. Vestia roupa social preta, um sobretudo bege e uma bengala de madeira. Era ele quem o tinha chamado. Bruno o conhecia apenas como Leósias. O sujeito sorri e diz:

- Bem cara, esses aqui são Zloth e Henri.

O primeiro era um cabeludo enorme vestido de preto da cabeça ao pés, com pinta de metaleiro. Já o segundo era um cabeludo de óculos, ar de intelectual. Estava com uma camiseta do filme "Laranja Mecânica" e calça de couro. Todos se cumprimentam, "muito prazer" de um lado, aperto de mãos do outro e começam o caminho. Cigarros são acesos, alguns comentários surgem sobre uma gostosa que estava no metrô... Bruno relaxa, afinal, não parecia muito diferente de uma balada comum, como qualquer outra que ouviu falar por aí. Mas então Zloth solta:

- Bruno, você tá a par da maldição que ronda quando se sai com o Leósias, né?

Maldição? Que papo era esse? O chamaram pra ir pro Madame e agora falam de "maldição"? Ele nunca saiu com esses caras antes, como poderia saber que "maldição" era essa? Sem saída, ousa perguntar:

- Hã... Não sei de maldição nenhuma.

Os três se olham e riem, provavelmente achando engraçado o medo aparente na voz de Bruno. Leósias comenta:

- Deixem de ser pressão um pouco e expliquem o que rola. Mesmo porque parece que ele ficou preocupado...

- Certo, certo... – começa Henri. – Esse cara é nosso herô senin, nosso sensei pervertido. Tipo, quando se sai de balada com o Leósias, você SEMPRE fica com alguém. Não há escapatória.

Ficar com alguém? Fazia algumas horas que Bruno havia tomado um pé na bunda. Por mais que ele quisesse, não acreditava que estava em condições psicológicas de tentar algo. Ele diz:

- Bom gente, não sou muito de ficar em balada e...

- Você não entendeu. – interrompe Zloth. – Você não vai fazer nada. As minas que vão colar.

O quê? Isso nunca aconteceu antes! Por que iria acontecer agora? Zloth continua:

- Você vai ver. Vamos estar dançando e quando você menos esperar, estaremos "ilhados". Só vai ter minas dançando ao nosso redor. Então ao poucos vamos sumindo, se é que você me entende, hehehehe...

Os três riem de novo e Bruno fica intrigado com o que ouviu, mas não dá muita bola. "Piada interna", pensa ele. Por fim, chegam na porta do lugar e entram na fila. Ela demora para andar porque todo mundo tem que mostrar o RG e ser revistado, mas quando chega a hora de Leósias, Henri e Zloth, os seguranças o cumprimentam e os três entram direto, sem precisar mostrar nada! Então na vez de Bruno pedem seus documentos e o revistam. Quando ele entra, Leósias fala:

- Dependendo do que rolar hoje, essa vai ser a primeira e última vez que te revistam aqui. Agora vamos nos aquecer para cair na pista!

Vão para o bar e pegam bebidas. Bruno estranha que Henri e Zloth pegam refrigerante e não fumam. Sempre que ele saiu com Leósias ele estava fumando e bebendo. Acende um cigarro e observa o local enquanto os outros vão falar com algumas pessoas pelo local. Parece que vêm sempre aqui, conhecem quase todo mundo. Então voltam e Leósias fala, sorrindo maliciosamente:

- Já saciamos nossas gargantas e fizemos nosso social. Hora de voar pelo salão!

- Hã... Acontece que eu não sei dançar... – comenta Bruno.

- Pois hoje vai aprender. – diz Henri.

(continua...)

quarta-feira, 20 de setembro de 2006

Sei la...

Tem certos dias em que tudo parece estar tão errado...Que o sol se tranforma em chuva e aquele tempo gostoso se tranforma em um frio que corta seu
rosto...Dias em que você quer chorar e rir, que vocÊ quer morrer e viver, que você deseja e não
tem...E por mais que você peça, grite, chore, corra, você não pode ter... Não pode sentir... Não
pode...E seu desespero se torna tão grande, tão dolorido, tão intenso, tão amargo, que tudo parece
não ter mais sentido.Só que aí você olha e pensa que não pode ser desse jeito, que tudo tem que passar...Que você tem que viver sua vida, sentir a chuva, o vento, o frio e seguir em frente porque
se prender a isso não vai te levar a nada.Mas você só pensa isso... Só pensa... Não sente, sabe?Aí você anda em circulos... depois anda pra frente... pra trás... e não funciona...Você respira fundo... pensa em outras coisas... vai pro computador... vai tocar violão...
mas não passa...Aí você se pergunta: Quando??? A pergunta do ano e que, quem te responder você realmente
daria um milhão de reais... Mas ninguém responde... Aí você grita... ninguém te ouve...
ninguém sabe responder... ninguém...Aí você deita... ri... chora... ouve músicas que não deveriam estar ouvindo... vê coisas que
não deveria estar vendo, só pra ver se o seu desespero vai embora...Mas ele não passa... Ele sempre está lá... Quando você anda e sente o cheiro... Quando você
ve a chuva e lembra... Quando você dorme e sonha... Que você fecha os olhos e sente...Mas você quer se livrar!!!!! SE VER LIVRE DE TUDO ISSO!!!! A PORRA DA VONTADE DE SAIR
CORRENDO GRITANDO E CHORANDO ATÉ A EXAUSTÃO!! ATÉ QUE A PORRA DA MORTE TE LEVE!!! ATÉ QUE A
PORRA DA VIDA FAÇA UMA PORRA DE SENTIDO!!! VOCê QUER!! TANTO... TUDO... NADA...È tudo tão exaustante... a sensação é de exaustão o tempo todo... sua cabeça dói tanto...Aí você chora... escreve um texto... e vai matar uma fada...

terça-feira, 19 de setembro de 2006

Outra Fanfic

Dia de Treinamento

Por Leósias

- Alô.

- Leósias? É o Noname.

- Eu sei...

- Tá ocupado?

- Eu TAVA no meio de uma consagração à Onam, mas acho que pode esperar. Manda.

- É que hoje é dia de levar o recruta pro teste de campo.

- Porra, por que sempre eu que pego os novos membros?

- Você lembra o que aconteceu quando EU tentei treinar alguém, né? Desculpa cara, mas você é quem faz isso melhor. E alguém tem que fazer.
- Tá, tá... Vou levar o moleque no Madame. Se me ver com ele de amanhã de manhã, é porque se saiu bem.
Vou levar Henri e o Zloth.

- A boa e velha maldição?

- Exatamente...

(continua...)

domingo, 17 de setembro de 2006

leiam e vomitem as tripas...

http://revistaepoca.globo.com/Epoca/0,6993,EPT1124406-1664,00.html