Em vez de fazer um texto reescrevendo tudo o que já disse sobre o assunto, Resolvi pegar o que JÁ ESCREVI sobre isso em um outro blog meu e postar aqui. Aviso desde já que pouquíssimas têm acesso a esse blog e por isso mesmo a dose de sinceridade as vezes ofende. E não omiti nomes. Gozado reler e ver a evolução do pensamento...
“Reflexões sobre estar solteiro (escrito em meados de setembro de 2005)
Já faz quase 8 meses que acabei meu namoro com a Marcele. Quase dois meses que acabei meu namoro-relâmpago com a Flavinha. E umas semanas que o que quer que eu fosse ter com a Anna acabou antes de ter começado. Ou seja, estou solteiro. Não que eu não tenha possibilidades de estar com alguém: a Kerley, apesar de estar de rolo, sempre me joga um verde; a Larissa vem pra cá semana que vem e as chances de rolar algo são grandes e a Micheli, a única fada fumante que eu conheço, tem dado suas brechas também.
Mas a questão é que não me sinto disposto a namorar.
Sei lá. Namorei cinco anos com a Marcele. Tivemos todo esse período para ver o que gostávamos e não gostávamos uns nos outros até decidirmos que queríamos casar e ficar junto para sempre. Mas as coisas não saíram como o planejado e não estamos juntos. Não fisicamente e não oficialmente, pois nos amamos ainda, mas para todos os efeitos, não estamos juntos.
Aí eu penso que se eu quiser outra namorada, alguém para viver pra sempre, terei que fazer todo o processo de ‘conhecer-e-me-fazer-conhecer’ e admito que me dá uma puta preguiça. Quem já passou por isso sabe que dá trabalho e no momento não estou disposto a isso de novo.
Então o que me resta? ‘Curtir a vida!’ – diriam muitos. Mas bitocas a esmo e sexo sem compromisso também não me apetecem mais. Ultimamente só beijo alguém quando rola uma energia diferente, algo subjetivo que é mais que tesão.
E sei lá como eu saio dessa agora. Na verdade posso é estar falando que não quero nada quando na verdade estou abrindo terreno para minha próxima ‘paixão’ (por que meu amor não acabou ainda) ou eu esteja racionalizando o fato de não conseguir namorada mesmo.
No final, só me resta ir levando mesmo. O que vier é lucro...”
“Reflexões Sobre Estar Solteiro II (escrito em meados de fevereiro de 2006)
De uns tempos pra cá, ver ‘Sex and the City’ tem sido uma terapia pra mim. Faz um bom tempo já em que não me firmo em nenhum relacionamento. Quem acompanha minha (agora) agitada vida sexual sabe que tenho umas ‘bitocas a esmo’ fixas, mas desde... hum... agosto ou setembro que estou sem namorada.
Faz falta?
É relativo. Tenho companhia, tenho papos interessantes, tenho bitocas e sexo. O que faria falta é aquilo de chamamos de ‘pessoa especial’, ‘alguém esperando você ligar’ e coisas do gênero. Mas até onde isso é uma necessidade ou é um hábito que insistimos em tentar manter?
Até onde eu sei, sexo é uma necessidade. Ou não nos masturbaríamos tanto assim (será isso um hábito adquirido também?).
Comecei a viajar e saí do foco. Vou tentar voltar...
Tendo diversas pessoas pra sair, cada uma atendendo a necessidades específicas (bom papo, bom beijo, bom sexo, boa chupada, ela pagas as coisas pra você, é carinhosa e por aí vai) se torna necessário que troquemos tudo por UMA pessoa que com certeza não vai preencher TODOS os requisitos que você tem?
Pode parecer besta, mas se sua namorada faz tudo muito quase tudo, exceto um boquete fenomenal o que garante que vai se segurar quando conhece alguém que dizem por aí é uma boqueteira profissional? Até aonde todo o resto segura essa pequena falha? Seria isso o amor, tolerar pequenas falhas em nome de uma grande causa? Os fins justificam os meios nesses casos?
Só sei que cada vez mais me vejo envolvido num mundo tipo o do seriado (com muuuuito menos dinheiro, é claro!) e cada vez mais afastado de um ‘grande amor’. Até tenho minha Winnie Cooper, mas o fato ela estar a quatro horas e meia de Sampa diminui muito a influência dela em minhas desventuras.
Sem contar que, se estando pobre (vocês entenderam o que eu quis dizer aqui), desempregado e nem aí com nada estou pegando pessoas a rodo, imagino o monstro que virarei quando resolver investir na minha carreira e começar a ganhar dinheiro.”
“(texto escrito em 12 de junho de 2006) Acho que mais que embrutecido, estou criterioso. Existem meninas por aí com bons atributos para serem possíveis paixões e/ou namoradas, mas estou analisando muuuuuuuito o terreno antes de realmente investir. Antigamente eu me atirava de cabeça em qualquer mina que me beijasse. As últimas minas que fiquei, nem liguei no dia seguinte. Aliás, da última nem peguei o telefone. Sim, tudo isso pode me fazer perder boas oportunidades, mas não estou preocupado com isso no momento.”
“(escrito ao final de junho de 2006) Estava eu dormindo no níver do S.I.D. quando a Carol veio deitar ao meu lado para dormir também e pegou na minha mão. Ela diz que sempre que vai dormir gosta de se ‘agarrar’ em alguém para se sentir segura. E fiquei a manhã inteira pensando que por mais pessoas que eu tenha beijado/transado desde que a Bia começou a namorar, nunca mais peguei na mão de alguém porque queria me sentir seguro ou algo do gênero. Nunca mais beijei alguém porque estava apaixonado e a queria ao meu lado por mais tempo que fosse possível. Tudo que tenho tido são encontros de pedaços de carne: lábios, mãos com partes íntimas, genitálias. Alguns desses encontros transbordaram tesão. Mas foi só. As vezes um simples olhar que diz ‘eu te amo’ vale muito mais que um boquete bem feito ou um cu.”
Aí está. Espero que tenha ajudado em algo. De qualquer maneira, é importante saber que eu e a tão citada Marcele rompemos laços definitivamente e que (essa vai em primeira mão) estou com sintomas de paixonite aguda, daquelas que têm grande chance da dar errado. Mas vou tentar e foda-se.
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4 comentários:
Cara, quebre a perna!
Jogue-se...as vezes dah certo...
Gente... isso foi em setembro...
Como as pessoas são más...principalmente o Senhor Bullshit aí emcima...
"Cara, quebre a perna!"???
Vai dizer que não gosta?
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