À minha morte inusitada...ou "A Balada do Suicidio de maus sentimentos"...

Sabem...poderiamos montar um blog para podermos chorar nossas mágoas também...

Sim...estou ferido.

O que jamais sonhei em fazer,eu fiz.
Terminei com minha esposa por MSN...não o fato de ter sido por msn,mas por termos terminado...6 anos...os melhores de minha vida.
Fiz besteiras,errei,chorei durante todo esse tempo...mas agora não existem mais lágrimas ou aquele maldito aperto no fundo do peito,que vem e rasga a alma numa sinfonia tão sublime quanto a faca no couro animal...

Morri.
Finalmente o sonho acabou,minha doença está curada,e para os que não sabem,eu era doente por aquela mulher...me esqueci o nome da dença...mas jamais achei que um dia conseguiria ficar sem ela.Realmente não consigo.

Mas não é a vida que tenho levado que quero levar até o ano que vem,uma vida de esperanças falsas e ilusóes de que ela voltaria...que me amaria como me amou e que cuidaria de mim para o resto da vida daí por diante...teríamos uma criança e um cachorro...um apartamento bacana e talvez até um papagaio...mas não é essa a realidade.

Morri.
Finalmente eu consegui me soltar das amarras as que um dia jurei jamais me soltar...não poderia jamais me soltar?Viveria isto para sempre?Não meus caros amigos bullshiterianos...não.

Deixo um trecho de um singelo poema de minha autoria agora para dar música ao ambiente fúnebre no qual me encontro no mais fundo canto de minha alma:

"Não fui eu,pois,quem criou tantos demonios?
Que te prendeu em casa por motivos ainda escondidos?
Que te surrou e te espancou,que te comeu e te odiou?

Mas que amou...
E como amou.
Amou como Deus jamais poderia amar...
Como o Diabo adoraria amar...

Errei.Perdoou.
Errou.Perdoei.

Eis que agora em meu enterro...meu amigo ronca
Não consigo chorar...não há mais dor...
Mas que saudade do teatro...da alegria...
Que somente tive com meu único AMOR."


Espero que não se importem por haver eu me expressado de maneira tão baixa e fútil...

E até amanhã no Metro Bélem...

Liberdade.